Nota ausência e intenção de retorno. Por favor, leiam
Como sabem, a ansiedade é sim um mal que deve ser tratado com mais respeito e atenção como doenças mentais e suas causas e efeitos melhor investigadas por médicos. Sempre sofri disso, mas ultimamente ando flertando tanto entre a agonia, preocupação, esperança e ansiedade que não consegui atuar no meu blog que, até então, me agarrava como principal distração.
Desde o final de 2020, tenho passado por problemas de saúde graves na família que me consomem a energia, em que choro de tristeza e desespero, mas ainda assim eu as enfrento (ou tento).
Perdi meu pai de uma maneira muito traumática, contra uma doença descoberta já em nível avançado em que lutar era apenas por coragem e não por cura. Eu o vi definhar e não consigo superar a última expressão de seus olhos quando tive de reconhecê-lo no necrotério do hospital.
Junto disso, assisti a falta de amparo, ajuda, empatia ou qualquer outra forma de consideração por parte de outros familiares colaterais (um deles foi literalmente tutelado pelo meu pai e nada fez).
Meses após, ainda perdi minha avó, que elevou meu nível de frustração e impotência por não poder ter tido condições de lhe assegurar uma velhice digna do que seria o ideal.
Isso sem contar nos serviços funerários de São Paulo, que te arrancam dinheiro por superfaturamento e venda casada, evidentemente sem nota fiscal.
Disso tudo, o problema que vinha enfrentando em mim se desestabilizou por completo. Saltei de peso e me tornei clinicamente obesa. Esse capítulo então, nem se fale, merece um post específico de como é revoltante ser onde. Em resumo as pessoas realmente acreditam que é por opção.
Sei que, acima de tudo, são problemas hormonais (dieta e academia não resolvem ABSOLUTAMENTE nada – já tentei e insisti – perdi), mas os médicos do SUS pouco fazem para investigar a fundo o que eu tenho, além da espera de meses, às vezes de anos, para ter uma única consulta com alguma especialidade médica – – – – quando você consegue o encaminhamento. Enquanto isso, vejo minha situação se agravar, sem saber a que mais recorrer.
O psiquiatra deixou o posto, literalmente, sem que eu pudesse me adequar a qualquer antidepressivo. Ao contrário, me deixaram pior. Talvez por conta dos medicamentos eu esteja com a prolactina tão alta que me impede de ter uma vida menstrual saudável.
A psicóloga mais tenta aplicar coaching de empoderamento feminino, como se eu não soubesse. Desculpe, dizer que sou bonita não diminuirá meus níveis de cortisol, prolactina e o que mais esteja desregulado em mim.
O clínico geral não pediu toda a dosagem hormonal e, o que já foi detectado, resiste em me direcionar a um endocrinologista.
Meu noivo me aconpanha em todos os momentos, mas só assiste. Não sabe o que fazer para me ajudar. Eu não o culpo. Ele é cético demais para acreditar que não basta força de vontade. Ele não acha que eu precise de medicamentos, mas meu organismo naturalmente não controla o que deve ser controlado.
Meu sentimento atual flerta somente entre o desânimo profundo e a ansiedade, ambas com carga de stress. Penso em tudo, faço nada.
Enfim, a dádiva de saber viver está em aproveitar os bons momentos quando batem à sua porta. Na contramão de todo esse sofrimento, eu recebi uma notícia muito boa, de que meu maior sonho de vida finalmente começa a sair do papel: finalmente vou me casar! Resta saber se serei esposa ou dona de casa.
Ainda assim, tenho tido muitos problemas de internet em casa, que me causam bastante aborrecimento, principalmente nas edições e tempo de uso, basicamente muito pouco aos finais de semana, quando não trabalho.
Então com tudo isso somado, acabei por não postar muito nesses últimos anos. Sei que vocês, leitores, não têm nada a ver com isso, mas ao mesmo tempo, sei que compreenderão.
Pelos primeiros motivos acima, tentarei retomar as atividades aqui aos poucos, mas adianto que há mais baixos que altos. Então, realmente espero que a tormenta possa se dissipar e que ao final de tudo, quando a música acabar, eu ainda tenha cadeira para sentar.
Enquanto isso, se quiserem saber mais dos anseios do casamento: podem seguir a mim e a meu noivo no Insta: @wlparasempre. Ficarei muito feliz de interagirem por lá também.
Até breve pessoal e que 2023 seja muito bem proveitoso e sucedido a todos nós!
Espero que corra tudo bem com seu casamento e que vocês sejam felizes! Abraços
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Amém! Bom te ver novamente por aqui. Precisamos muito. Estamos juntos há 20 anos e passamos uns bocados ao longo dos anos para realizar este sonho. Até lá e aos poucos vamos descrevendo tudo sobre nós e dar o tom de nosso casamento lá no Insta: @wlparasempre. Ficarei honrada da tua presença por lá. Um beijãozão e tudo de bom!
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Já comecei a seguir lá. Beijos
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Eu vi, eu vi, eu vi! Gratidão! Nossa história precisa ser documentada rsrsrs. Seguindo de volta. 💋🐝
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