Os Fantasmas de Scrooge / A Christmas Carol
Deus abençoe todos nós!
“Carrego a corrente que fiz em vida.
Em vida, meu espírito nunca foi além da contabilidade.
Eu estava cego! Cego! Eu não pude ver minha própria vida. Desperdiçando as poucas alegrias que ela podia me dar“.
“Há pessoas nesta terra que dizem conhecer a mim e a meus irmãos, e fazem coisas ruins e egoístas em nosso nome. Os chamados ‘homens de batina’ são estranhos a mim e aos meus como se nunca tivessem existido. Responsabilize-os por seus atos, não a nós“.
“São os filhos do homem. Este menino é a Ignorância. A menina é a Necessidade. Cuidado com eles“.
Ao invés de citar diversos filmes natalinos, principalmente aqueles que costumamos lembrar automaticamente (que por sinal eu adoro), tratarei de abordar apenas um em específico.
Trata-se, na verdade, de uma belíssima animação da Disney que, convenhamos é impecável em produzir filmes assim.
Baseada na belíssima obra literária A Christmas Carol, do renomado autor Charles Dickens, o filme busca propor intensa reflexão sobre nossos atos, aqui praticados através do personagem Ebenezer Scrooge, papel este que só poderia mesmo ter se desenvolvido por Jim Carey que já não é principiante quando se fala em filmes de personagens rebeldes e cômicos no Natal, já que dera vida ao famoso Grinch.
Scrooge é uma pessoa que mede tudo pelo lucro, onde a mesquinharia lhe soa como elogio, se achando no direito de destratar a tudo e a todos, pouco se importando com os sentimentos que as pessoas deixam aflorar naturalmente e especialmente na época de Natal que, na verdade, deveria ser estendida para todos os dias.
Seus praguejamentos chegam a ofender, principalmente àqueles que dependem de caridade, além de ser um péssimo empregador, não observando as dificuldades de seu funcionário, deixando de lado os vínculos familiares mais próximos, apenas por odiar o Natal. Isso sem considerar o fato de ter repulsa a qualquer expressão de felicidade alheia.
Scrooge é rico e sovina, mas plenamente pobre de espírito, até ter a chance de repensar em todos os seus comportamentos ao ser assombrado por três espíritos: dos Natais Passado, Presente e Futuro, cada um com uma mensagem diferente, porém todos extremamente importantes.
Todas as assombrações são impactantes, mas a mensagem trazida pelo Natal Presente, talvez, seja a mais importante.
A proposta é adotarmos de vez a ideia e a prática de que não precisamos de uma intervenção divina para corrigir e evitar o prolongamento de nossos erros.
De não carregar mágoas passadas, de aproveitar os momentos bons que nos são oferecidos, de ter sempre gratidão, compaixão e empatia para com o próximo e também para que nossas almas não restem condenadas, mas sim livres.
Os Fantasmas de Scrooge é um dos únicos filmes natalinos que deixa transparecer a mensagem, até mesmo como alerta, para cultivar os bons atos não apenas no Natal, mas para o resto de nossas vidas.
Uma ótima opção para se assistir no Natal, reunido com a família e que acaba sendo emocionante.
Este filme já tivera outras adaptações cinematográficas, mas esta é a que mais conheço.
E É COM ESTA DICA QUE EU APROVEITO O ESPAÇO PARA DESEJAR A TODOS OS LEITORES E SUAS FAMÍLIAS UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO, REPLETOS DE SAÚDE, PAZ, FELICIDADES E REALIZAÇÕES. QUE O SENTIDO DO NATAL SEJA ESTENDIDO PARA TODOS OS DIAS E QUE SAIBAMOS VALORIZAR A VIDA E A FRATERNIDADE.
Confira o trailer:
Ficha técnica:
Sinopse: Ebenezer Scrooge (Jim carey) começa as férias de natal como de costume, mesquinho e de mau humor, berrando com seu fiel assistente (Gary Oldman) e com seu alegre sobrinho (Colin Firth). Mas quando os fantasmas dos Natais Passado, Presente e Futuro o levam em uma surpreendente jornada que revela as verdades que o velho Scrooge reluta em enfrentar, ele deve abrir seu coração para desfazer anos de maldades antes que seja tarde demais.
Título Original: “A Christmas Carol”.
Diretor: Robert Zemeckis
Produção: Jack Rapke, Steve Starkey, Robert Zemeckis
Distribuição: Walt Disney Studios / Motion Pictures
Gênero: Comédia / Animação
Elenco: Jim Carrey, Gary Oldman, Colin Firth, Bob Hoskins, Robin Wright Penn, Cary Elwes
Lançamento: 2009
Música: Alan Silvestri
Fotografia: Robert Presley
Desenho de Produção: Doug Chiang
Duração: 96 min.
Classificação: Livre.
Esse filme é lindo mesmo! Fez meu pai chorar! rsrs
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É lindo mesmo. Também me emociono porque, infelizmente, é muito fácil de nos depararmos com pessoas e situações semelhantes. Tanto que me fez transcrever alguns dizeres que considero pontos-chave no filme, apesar das falas mesquinhas do personagem Scrooge também serem bem espantosas. Bjão!
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